Doação de embriões excedentes
Grande parte dos ciclos de FIV (fertilização in vitro) gera embriões excedentes, os quais são criopreservados para serem utilizados em futuros ciclos ou doados a outros casais inférteis.
As técnicas de criopreservação são extremamente eficientes, de maneira que diversos embriões uma vez congelados (vitrificados) apresentam alta taxa de viabilidade após descongelamento.
Entretanto, muitas vezes os casais de fato conseguem a gestação, ou até mesmo abandonam este desejo, e os embriões excedentes permanecem congelados. É possível se estabelecer três possibilidades de destino para estes embriões:
- Doação para outros casais ou pessoas solteiras que queiram engravidar
- Doação para pesquisas científicas com células-tronco
- Descarte dos embriões (após 3 anos de congelamento).
Uma vez sendo optado por estes casais a doação, estes embriões serão disponibilizados a possíveis receptoras.
Após a realização de exames físico, laboratoriais e de imagem para confirmar a saúde do aparelho reprodutor da mulher que irá receber o embrião, é importante assegurar a receptividade endometrial, cabendo então ao médico determinar uma conduta clínica para que as chances de gestação sejam elevadas e determinantes para o sucesso do tratamento.
É importante ressaltar que a doação de embriões não deverá envolver caráter lucrativo ou comercial, sendo então um ato altruísta além disso, a identidade dos doadores e da receptora deverá ser mantida em sigilo.